19/02/2014 12:03
Proteção Fitossanitária
Brasil assume pela terceira vez presidência do Cosave
Metas serão definidas nas políticas fitossanitárias para
incorporar medidas no Brasil
A partir do dia 1° de março, o diretor do Departamento de
Sanidade Vegetal, Luis Eduardo Rangel, assume a presidência do Comitê de
Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave) e ficará com o cargo por dois anos. A
presidência do Comitê já passou por todos os países do Cone Sul, sendo eles:
Chile, Argentina e Paraguai até voltar para o Brasil, que vai assumir o posto
pela terceira vez.
O Cosave é responsável pela Organização Regional de Proteção
Fitossanitária, realizada em organismos nacionais, regionais e internacionais,
que discutem questões de sanidade. Do ponto de vista técnico é anterior ao
Mercosul e o subsidia quanto as questões de agricultura.
O objetivo do Comitê é definir políticas fitossanitárias
para esses países que estão envolvidos nessa discussão de doenças e pragas
vegetais. “Tudo que é definido dentro do Comitê, temos o compromisso de
incorporar as medidas no Brasil”, afirma Rangel. As medidas são feitas por meio
de determinações e regras para definir que determinada praga é relevante para o
mercado e para proteger os países dessas ameaças.
Há três principais programas em andamento que têm sido
desenvolvidos pelo Cosave, são eles: o Bicudo do Algodoeiro, o Greenning, que é
o HLB (doença do Citrus) e as Pragas de Florestas Plantadas. Nos três casos o Brasil
tem interesse para fomentar pesquisas no desenvolvimento desses programas,
como, por exemplo, estratégias de controle, que impactam significativamente o
nosso agronegócio.
Além desses programas, há também vários grupos técnicos que
estão em andamento, tais como análise de risco de praga, quarentena vegetal e
de certificação fitossanitária. Esses são permanentemente discutidos para
aperfeiçoar as atividades que já existem hoje.
Segundo o futuro Presidente do Comitê Luís Rangel, o Brasil
é um País altamente representativo do ponto de vista da agricultura no Cone
Sul. Ele afirma ainda que o Brasil na Presidência do Comitê será marcante, pois
definirá metas ousadas nas políticas fitossanitárias para a região.
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Yara Marques
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